Escassez de chips prejudica economia mundial
Há vários meses, os chips estão em falta no mundo inteiro. Devido a isso, diversos setores industriais viram-se obrigados a pararem sua produção. Sem estes pequenos elementos, é impossível fabricar vários produtos, como automóveis, eletrodomésticos, smartphones, entre outros.
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A Associação Europeia de Fornecedores de Automóveis estima que 500 mil veículos a menos serão fabricados na Europa devido à falta de chips. De acordo com outros cálculos, seria um milhão de carros a menos em todo o mundo. Na Espanha, grande potência automotiva do continente, várias fábricas interromperam temporariamente suas atividades.
Alguns meses atrás, houve problemas para adquirir uma Play Station 5. Vários fatores dificultaram sua fabricação e um deles foi, de fato, a escassez de chips. A pergunta é: por que isto acontece agora?
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A produção mundial de chips está concentrada principalmente na China e em Taiwan, embora a Coreia do Sul também tenha algum poder neste setor. Estes lugares não conseguem atender o aumento da demanda.
Isto acontece porque o confinamento e o homeoffice têm multiplicado o consumo de produtos tecnológicos. E todos eles precisam de chips.
Além disso, durante a pandemia, a produção de chips destinada à indústria automobilística foi derivada a outros setores, que começaram a ser priorizados por Taiwan e China.
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Há também uma teoria conspiratória que culpa a China de ficar com grande parte dos chips para favorecer sua própria indústria e enfraquecer os concorrentes.
O fato é que a indústria mundial percebeu que a produção de chips não pode concentrar-se somente na Ásia, pois, em momentos como este, não há alternativas para conseguí-los em outras partes do mundo.
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Este desequilíbrio dá origem a problemas em situações de crise e, segundo analistas, deve ser corrigido.
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Com a escassez, evitar que o preço dos chips suba muito é outro grande desafio, porém imprescindível para que a lucratividade das empresas não seja afetada.
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A demanda por chips continuará a crescer nos próximos anos, pois a tecnologia requer cada vez mais esses elementos.
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Para enfrentar esse futuro, a empresa taiwanesa TSMC traçou um plano de investimento de 100 bilhões de dólares em melhorias na fabricação de chips. Já a Samsung fala em investir 31 bilhões a curto prazo no mesmo segmento.
Alguns analistas acreditam que o atual desequilíbrio entre a oferta e a demanda por chips durará até 2022.
A falta de chips é responsável pelo atraso no lançamento de novos modelos de smartphones.
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A crise do chip afeta a recuperação econômica, que começa a ver a luz, em algumas partes do mundo, com o avanço da vacinação e os planos de ajuda do governo.
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