Líderes de tecnologia pedem para frear a Inteligência Artificial
'Pause Giant AI Experiments: An Open Letter' ('Pausem os grandes experimentos de IA: uma carta aberta', em tradução livre) é o título do documento que mais de mil líderes em tecnologia e negócios assinaram, recentemente.
A carta foi lançada através do 'Future of Life Institute' ('Instituto Futuro da Vida'), cuja principal preocupação é reduzir os riscos que a humanidade pode enfrentar com o avanço da inteligência artificial.
Os autores da carta observam que "os desenvolvedores de IA estão presos em uma corrida fora de controle para criar e implantar mentes digitais cada vez mais poderosas".
A carta aberta ressalta que "nem mesmo seus criadores podem entender, prever ou controlar com segurança" esta tecnologia.
Entre seus assinantes estão nomes ilustres como o multimilionário Elon Musk (fundador da SpaceX e CEO da Tesla), Steve Wozniak (cofundador da Apple, na foto) e Craig Peters (CEO da agência Getty Images).
A carta aberta propõe, entre outras coisas, “introduzir protocolos de segurança” para sistemas de IA. Assimm para aplicá-los, seria necessário interromper o desenvolvimento de IA mais potentes que o GPT-4.
"Se tal pausa não puder ser decretada rapidamente, os governos devem intervir e instituir uma moratória", pedem.
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Segundo a carta, chatbots como ChatGPT, Bing e Bard visam tal nível de desenvolvimento, que estariam em condições de determinar quem serão os próximos líderes da indústria tecnológica.
Foto: Unsplash - Boitumelo Phetla
Os celulares mais icônicos da história
O problema é que essas ferramentas apresentam, hoje, falhas em detalhes, além de uma enorme capacidade de espalhar desinformação.
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Entre os riscos alegados na carta estão as chamadas 'alucinações': informações e dados oferecidos pela IA que parecem totalmente confiáveis, mas, na verdade, são errôneos.
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Basicamente, a carta pede um desenvolvimento sustentável e orgânico da IA, para ser usada “apenas quando tivermos certeza de que seus efeitos serão positivos e seus riscos administráveis”.
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Entretanto, a carta reconhece que "a humanidade pode desfrutar de um futuro próspero com a IA", mas é preciso passar primeiro por um "Verão de IA".
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"Verão de IA" refere-se a um período em que "colhemos recompensas, projetamos esses sistemas para um benefício comum e damos à sociedade a oportunidade de adaptar-se".
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Obviamente, há quem preferiu não assinar a carta, como é o caso de Sam Altman (na foto), diretor executivo da OpenAI.
Esta recusa levam a pensar que a comunidade tecnológica não aceitará esta moratória.
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Isso poderia complicar ainda mais a criação de uma legislação governamental para a Inteligência Artificial.
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