O alerta de uma política alemã sobre escalada da guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia traz medo de volta
Mundo em alerta
Sahra Wagenknecht
Decisão da OTAN seria crucial
Rússia podia atacar território da OTAN
Perigoso e louco
Entrada da Ucrânia na OTAN
Rotulada como pró-Rússia
Partido culpa OTAN da guerra na Ucrânia
Membros da OTAN não entram em acordo
“Ukraine’s future is in NATO”
Eslováquia é contra
Hungria cancelou sua ajuda a Kiev
Putin diz que Ucrânia não deve entrar na OTAN, se quer paz
As condições de Putin
Kiev teria a decisão em suas mãos
Guerra na Ucrânia traz medo de volta

A ameaça de uma guerra nuclear tem regressado à consciência pública, apos décadas de uma relativa paz global. Estimuladas pela invasão russa da Ucrânia, as preocupações neste sentido só aumentaram.

Mundo em alerta

Vladimir Putin e os seus aliados têm feito ameaças nucleares frequentemente, deixando autoridades de nações de todo o mundo ocidental em alerta.

Sahra Wagenknecht

Recentemente, foi a presidente da Aliança Sahra Wagenknecht – Partido Razão e Justiça (BSW) e membro do Parlamento alemão, Sahra Wagenknecht, quem mencionou o assunto.

Decisão da OTAN seria crucial

Em entrevista ao Funke, ela disse que o conflito na Ucrânia poderia resultar num confronto nuclear entre a Rússia e a OTAN se esta se tornasse parte no conflito.

Rússia podia atacar território da OTAN

“Se isso acontecer, chegará a um ponto em que a Rússia realizará um ataque a instalações militares em território da OTAN”, foram suas palavras, segundo a Agência de Notícias Russa (TASS).

Perigoso e louco

“Depois disso, o conflito irá, rapidamente, evoluir para um confronto nuclear porque este é o único campo onde a Rússia é igual à OTAN. É por isso que é tão perigoso e louco que nos deixemos arrastar mais profundamente para o conflito”, acrescentou Wagenknecht.

Entrada da Ucrânia na OTAN

Wagenknecht salientou que a Rússia tem enviado sinais de que não quer o Exército dos EUA nas suas fronteiras. Ela também lembrou que muitos políticos ocidentais afirmaram que deixar os ucranianos integrarem-se nas estruturas da OTAN conduzirá à guerra.

Rotulada como pró-Rússia

Sahra Wagenknecht foi rotulada como pró-Rússia por alguns meios de comunicação e o seu partido populista de esquerda BSW foi definido pela DW News como um dos “melhores amigos de Putin na Alemanha”.

Partido culpa OTAN da guerra na Ucrânia

O partido de Sahra Wagenknecht  é "crítico ferrenho de qualquer envolvimento militar. O seu manifesto eleitoral afirma que a guerra fomenta o medo e leva à instabilidade”, observou a DW News, acrescentando que a BSW culpa a OTAN e os Estados Unidos pela guerra na Ucrânia.

Membros da OTAN não entram em acordo

Uma futura adesão da Ucrânia à OTAN tem sido um ponto de discórdia entre muitos de seus membros. Alguns pressionam para que a Ucrânia entre na aliança, enquanto outros preocupam-se em como a medida poderá provocar a Rússia.

“Ukraine’s future is in NATO”

Em julho de 2024, os 32 estados membros da OTAN declararam, num comunicado: “O futuro da Ucrânia está na OTAN”, segundo a Associated Press.

Eslováquia é contra

“Continuaremos a apoiá-la no seu caminho irreversível para a plena integração euro-atlântica, incluindo a adesão à OTAN” a declaração continuou. No entanto, o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, prometeu, recentemente, impedir a adesão da Ucrânia à OTAN

"Não acontecerá, enquanto eu for presidente"

“Enquanto eu for chefe do governo eslovaco, ordenarei aos deputados que estão sob o meu controle como presidente do partido [no poder, Smer] que nunca concordem com a adesão da Ucrânia à OTAN”, disse Fico, durante uma aparição num programa eslovaco, de acordo com o Político.

Hungria cancelou sua ajuda a Kiev

A Hungria também tem sido hostil. Em maio de 2024, seu governo sinalizou que queria cancelar a ajuda da OTAN a Kiev, uma condição com a qual o Secretário-Geral da OTAN concordou, em junho, segundo a Bloomberg.

Putin diz que Ucrânia não deve entrar na OTAN, se quer paz
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insistiu, muitas vezes, que para qualquer paz futura com a Rússia, seria crucial que a Ucrânia aderisse à OTAN. No entanto, Putin afirmou querer o oposto.

 


As condições de Putin

Em junho de 2024, Putin expôs os seus termos para um cessar-fogo com Kiev durante uma reunião com os embaixadores do país. Incluíam a retirada da Ucrânia das regiões parcialmente ocupadas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, bem como a desistência da Ucrânia das suas ambições de aderir à OTAN.

Kiev teria a decisão em suas mãos

"Assim que Kiev declarar que está pronto para tal decisão... uma ordem de cessar fogo e iniciar negociações seguirá imediatamente da nossa parte, literalmente no mesmo minuto", disse Putin, segundo a BBC News.

Siga-nos aqui e verá, a cada dia, conteúdos que lhe interessam!

Veja mais!