O inferno que se aproxima: assim subirão as temperaturas

Emergência climática
66,7º Celsius, no Irã
1,5º a mais até 2040 muda tudo
Aumento de quatro graus
Mais dias quentes
O pior será no Ártico
Em vermelho e laranja as áreas com temperaturas extremas
Um verão de ondas de calor devastadoras
E a água?
Nova York sem água
Condado de Maricopa, Arizona, o mais seco no futuro
O que fazer?
Fazer a nossa parte
Luta geral
Um futuro pessimista
Um planeta habitável
Emergência climática

A emergência climática torna-se cada vez mais evidente, com as ondas de calor sufocantes em diferentes partes do mundo. Mas o futuro que esta catástrofe ecológica nos reserva pode ser ainda pior.

66,7º Celsius, no Irã

Se imagens como essa (46° Celsius) foram captadas em uma cidade com temperaturas geralmente amenas como Bruxelas (Bélgica), o que dizer de outros lugares? Em julho de 2023, por exemplo, o Aeroporto Internacional do Golfo Pérsico, no Irã, registrou 66,7º Celsius, o que é incompatível com a sobrevivência humana.

1,5º a mais até 2040 muda tudo

Em média, segundo a ONU, o planeta vai esquentar 1,5º até 2040. Parece pouco, mas esta subida pode transformar áreas do planeta em lugares desertos.

Aumento de quatro graus

Esse grau e meio é o aumento cientificamente antecipado e "aceitável". Mas, segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), a temperatura global pode subir quatro graus, até 2060.

Mais dias quentes

Segundo os pesquisadores, ondas de calor de dois ou três dias, como as que temos agora, poderiam se transformar em semanas de temperaturas sufocantes.

Imagem: Jeremy Bezanger/Unsplashes

O pior será no Ártico

O IPCC sustenta que a pior parte será vivida no Oceano Ártico, onde a temperatura média pode subir 8 graus!

Em vermelho e laranja as áreas com temperaturas extremas

Gráficos como este, da PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America) indicam, em vermelho e laranja, as áreas que, até 2070, terão temperaturas tão altas que será difícil viver. América Latina, Estados Unidos, sul da Espanha e norte da Austrália estão incluídos.

Um verão de ondas de calor devastadoras

Como aviso do que está por vir, temos o aconteceu no verão de 2022 na Europa, por exemplo, cuja imagem global foi resumida assim pela NASA. Calor e incêndios em muitas partes do planeta.

E a água?

As secas também aumentarão e teme-se que algumas grandes cidades sofrerão problemas de abastecimento de água em um futuro não muito distante.

Nova York sem água

De acordo com um estudo da S&P Global Sustainable1, publicado em 2021, cidades como Nova York correm o risco de ficar sem água até 2050.

Condado de Maricopa, Arizona, o mais seco no futuro

No ranking de lugares nos Estados Unidos onde os recursos hídricos podem ser escassos em 2050, o Condado de Maricopa, Arizona, ocupa a primeira posição. Phoenix também seria gravemente afetada.

Imagem: Joe Cock/Unsplash

O que fazer?

No momento, já está consolidado aquele grau e meio que os cientistas estimam que vá elevar a temperatura média do planeta. Mas temos que trabalhar para que esse aumento não seja maior.

Imagem: Markus Spiske/Unsplash

Fazer a nossa parte

Diminuir o consumo de tudo no nosso dia a dia, desde a compra de roupas até as horas com o ar-condicionado ligado ou o uso de automóveis, entre outras inciativas, pode contribuir para preservar o meio ambiente.

Imagem: Cromatografia / Unsplash

Luta geral

Por sua vez, os governos têm o dever de aumentar as ações de contenção de emissões de gases com efeito estufa, promover energias limpas e lutar contra o desmatamento.

Imagem: Lil-An Lim/Unsplash

Um futuro pessimista

O mundo pode morrer de calor se não tomarmos medidas radicais o mais rápido possível.

Um planeta habitável

Na Europa e na Grã-Bretanha, centenas de pessoas morreram, em 2022, devido às ondas de calor sem precedentes que sofreram. Frear as mudanças climáticas é crucial para nossa sobrevivência.

Veja também: Assim ficarão as cidades em 2050, se não frearmos a crise climática

 

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