O livro que a CIA guardou por décadas que sugere grandes cataclismos na Terra

A proibição do livro 'A História de Adão e Eva: A Era dos Cataclismos' ('The Adam And Eve Story: The History of Cataclysms', em seu título original) é cercada de mistério e especulação, principalmente devido à natureza de seu conteúdo e ao envolvimento da CIA.

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O autor do livro, Chan Thomas (1920 - 1998), foi um engenheiro estadunidense e ufólogo, cujas ideias influenciaram os teóricos da conspiração no século XXI.

Foto: Unsplash - Kiwihug

O livro foi publicado originalmente em 1963 e apresenta uma teoria sobre os ciclos de catástrofes naturais que afetam a Terra. Segundo o autor, nosso planeta seria atingido por eventos cataclísmicos a cada 7 mil anos.

Pata Thomas, esses supostos cataclismos envolvem a mudança de posição dos polos da Terra, causando terremotos, tsunamis e ventos supersônicos, capazes de dizimar civilizações inteiras.

Foto: Pixabay

Desque que foi publicado, o texto ganhou notoriedade entre os adeptos de teorias conspiratórias, até que, em 2013, uma parte do livro foi desclassificada pela CIA,  segundo o jornal O Globo.

Isso aumentou o interesse público pelo livro e gerou especulações sobre o seu conteúdo, influenciando um número massivo de pessoas.

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Nos anos seguintes, as alegações do livro ganharam popularidade entre teóricos da conspiração, sendo amplamente disseminadas em vídeos virais no TikTok.

Em janeiro de 2024, o tema foi abordado no podcast 'Joe Rogan Experience' e contou com a participação do youtuber Jimmy Corsetti. A conversa girou em torno da previsão do fim do mundo, incluindo o aquecimento global, o aumento dos oceanos e a crise alimentar.

Depois disso, o site que mede a audiência nos Estados Unidos, 'Media Matters for America', divulgou que o podcast acumulou mais de 20 milhões de visualizações.

Segundo os adeptos de Thomas Chan, a teoria do livro poderia ter sido vista como uma ameaça à segurança nacional, já que ideia de uma iminente apocalipse pode ser potencialmente desestabilizadora para a sociedade.

No entanto, os cientistas afirmam que não há qualquer indício de veracidade nos textos de Thomas. Martin Mlynczak, do Centro de Pesquisa Langley da NASA, disse, citado pelo jornal O Globo: "Alegações extraordinárias requerem provas extraordinárias. E não há provas, nem ciência, nem física que sustentem qualquer uma das alegações sobre a associação entre a mudança do campo magnético e as mudanças climáticas".

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