Os países do mundo que mais sofrem com turismo excessivo; surpreenda-se!
O Fórum Econômico Mundial divulgou sua lista dos melhores países para o turismo. No entanto, revelou também quais deles sofrem com o turismo excessivo e quais são as principais queixas da população local.
Uma das maiores surpresas da lista foi o país que ficou em primeiro lugar: os Estados Unidos. Nos anos anteriores, o país ocupava posições mais baixas.
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Os 10 principais países foram EUA, Espanha, Japão, França, Austrália, Alemanha, Reino Unido, China, Itália e Suíça.
A Europa continua a dominar a tabela, com seis das dez primeiras posições. No entanto, um grande número de visitantes pode ser prejudicial para o velho continente.
Ao contrário dos EUA, que possuem um vasto território e potencial para dispersar o turismo por todo o país, a Europa e o Japão são regiões menores.
Muitos cidadãos europeus e japoneses sentem-se sobrecarregados, pois o número de visitantes, frequentemente, supera o de residentes, caracterizando um turismo excessivo.
Os governos europeus levaram a questão a sério e tomaram medidas para reduzir, desencorajar ou controlar o número de turistas que visitam as suas cidades.
Na Espanha, por exemplo, o problema afeta várias cidades e regiões. Embora o turismo seja uma das principais indústrias do país, ele impacta negativamente alguns habitantes locais, pois alguns recursos básicos, como moradias e água, são escassos.
A cidade de Barcelona é o exemplo perfeito. Segundo a Forbes, enquanto a comunidade autônoma da Catalunha enfrenta uma das piores secas da sua história, o governo local alertou que reduzirá o fornecimento de água aos turistas para proteger os residentes.
A cidade também impôs uma taxa de turismo e permitiu que os residentes removessem uma linha de ônibus do Google Maps, liberando-a para os moradores locais, já que, do contrário, os ônibus ficariam superlotados.
Barcelona é um exemplo notório de uma cidade que adota políticas para mitigar o excesso de turismo. De fato, residentes de outras partes da Espanha estão a pressionar seus governos locais para implementar medidas similares.
A Forbes também relatou protestos generalizados contra o turismo excessivo nas Ilhas Canárias, onde os residentes lutam contra o número de hotéis construídos.
Conforme relatado pela revista, um dos motivos é que o aumento nos custos dos aluguéis tem excluído os moradores do mercado imobiliário. Este cenário repete-se em várias outras cidades europeias, como Paris.
Conforme relatado pela France24, a escassez de habitação na cidade é atribuída, em parte, ao aumento dos aluguéis turísticos. Em resposta ao excesso de turismo, o governo francês optou por limitar o número diário de turistas em monumentos históricos e locais populares.
Segundo o The Guardian, a cidade de Veneza, na Itália, também impõe limites ao número de turistas em cada grupo que visita o centro histórico. Grupos podem ter no máximo 25 pessoas sem precisar pagar uma taxa.
Aliás, muitas cidades italianas enfrentam os mesmos problemas. Segundo a Forbes, as autoridades locais pretendem instaurar políticas semelhantes para proteger sua riqueza histórica e natural.
Segundo a BBC, em 2022, a Itália quase duplicou sua população devido ao turismo. Cidades como Florença, por exemplo, proibiram os aluguéis de curta duração e muitas outras adotaram medidas semelhantes.
O Japão também tem lutado contra os efeitos do turismo excessivo, desde que suspendeu as restrições da COVID-19.
O aumento da quantidade de turistas causou conflitos culturais e irritou os habitantes locais, que sentiam que as multidões não respeitavam as normas. Então, as cidades proibiram a entrada de turistas em áreas específicas e impuseram limites e impostos às atrações.
Segundo o The Guardian, o turismo teve um aumento significativo, com mais de 3 milhões de visitantes, apenas em março de 2024.
Mesmo os países com grandes territórios não estão a salvo do turismo em massa. De acordo com as empresas de radiodifusão australianas, os moradores locais também reclamaram do problema de excesso de visitantes.
A lista do Fórum Econômico Mundial pode ser uma boa referência para os seus planos de viagem. No entanto, se prefere evitar multidões, é aconselhável evitar muitos dos países listados!
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