Os tanques Abrams, fornecidos pelos Estados Unidos, falharam na Ucrânia?

Um sinal de compromisso
Necessários para a ofensiva contra a Rússia
Contrariando as táticas russas
Dissuasão e defesa
Em risco, assim como os tanques russos
Drones de vigilância e caçadores-assassinos
Cinco Abrams foram destruídos
Drones atrapalharam o Abrams
Não há como se esconder da detecção
Retirado da linha de frente
A luta evoluiu
Trabalhando para mudar de tática
Ucrânia nega haver retirado os tanques do front
Nenhum comentário sobre localização ou propósito
Condições para o sucesso
31 tanques não foram suficientes
Um sinal de compromisso

Em setembro de 2023, a Ucrânia recebeu dos Estados Unidos 31 tanques Abrams M1A1, numa medida que mostrou a seriedade com que Washington estava a levar a guerra. 

 

Necessários para a ofensiva contra a Rússia

Kiev precisava dos veículos para defender seu território na ofensiva que iniciaria em  meados de 2023.

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Contrariando as táticas russas

E Biden concordou: “Os tanques precisam ser capazes de combater a evolução das táticas e estratégias da Rússia no campo de batalha no curto prazo. Orecisam melhorar sua capacidade de manobra em terreno aberto”.

Dissuasão e defesa

Segundo o Politico, Biden acrescentou que a Ucrânia precisava ser capaz de dispor de “uma capacidade duradoura para dissuadir e defender-se contra a agressão russa a longo prazo”. Entretanto, essa capacidade parece ter sido dificultada pela natureza da guerra moderna.

Em risco, assim como os tanques russos

Tal como os tanques russos que correm o risco de serem destruídos por sistemas aéreos não tripulados e drones ucranianos, os M1A1 da Ucrânia também são ameaçados por drones russos.

Drones de vigilância e caçadores-assassinos

A Associated Press informou que o uso de drones de vigilância e drones caçadores-assassinos pelas tropas russas tornou difícil para a Ucrânia proteger os seus tanques, pois os soldados podem, rapidamente, encontrá-los.

Cinco Abrams foram destruídos

Até agora, cinco dos tanques Abrams M1A1 fornecidos a Kiev foram destruídos por ataques russos, de acordo com várias fontes.

Drones atrapalharam o Abrams

Um alto funcionário da defesa sob condição de anonimato confirmou, antes de uma reunião de 26 de abril do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, que a expansão de drones no campo de batalha dificultou o uso do M1A1 da Ucrânia.

Não há como se esconder da detecção

“Não há terreno aberto que você possa simplesmente atravessar sem medo de ser detectado”, observou o oficial de defesa. 

Retirado da linha de frente

Os tanques M1A1 foram afastados da linha de frente, até que Kiev e seus aliados possam redefinir as táticas das forças armadas do país, de acordo com o vice-presidente do Estado-Maior Conjunto, almirante Christopher Grady, e um oficial de defesa anônimo dos Estados Unidos.

A luta evoluiu

“Quando você pensa sobre a forma como a luta evoluiu, a blindagem concentrada em um ambiente onde os sistemas aéreos não tripulados são onipresentes pode estar em risco”, explicou Grady à Associated Press, acrescentando que os tanques ainda eram importantes.

Trabalhando para mudar de tática

E continuou: “Trabalharemos com os nossos parceiros ucranianos, e outros parceiros no terreno, para ajudá-los a pensar sobre como poderão usar isso, neste tipo de ambiente mudado agora, onde tudo é visto imediatamente.”

Ucrânia nega haver retirado os tanques do front

A 47ª Brigada Mecanizada Separada das Forças Armadas da Ucrânia negou as alegações de que os tanques Abrams foram retirados do front, em uma mensagem no Telegram, traduzida pelo Ukrainska Pravda.

"Não vamos escondê-los dos inimigos"

“Os tanques têm um bom desempenho no campo de batalha e, definitivamente, não vamos escondê-los do inimigo. Além disso, não vamos deixar nossa infantaria sem um apoio de fogo tão poderoso”, dizia a mensagem.

Nenhum comentário sobre localização ou propósito

“No entanto, não comentaremos publicamente sobre a finalidade, localização e equipamento das Forças Armadas Ucranianas. Pedimos que confiem apenas em informações verificadas e entre em contato com a assessoria de imprensa para comentários oficiais antes de divulgar qualquer material”, acrescenta a mensagem.

Condições para o sucesso

Em setembro de 2023, o especialista militar Michael Peck disse à Newsweek que embora os veículos acrescentassem, “mais força” à contraofensiva da Ucrânia, só teriam sucesso em certas circunstâncias.

31 tanques não foram suficientes

“Embora o Abrams seja uma adição valiosa para a Ucrânia, 31 deles não são suficientes para afetar significativamente a guerra”, foram suas palavras. O fato é que, até o momento, os Abrams de Kiev, realmente, não fizeram muito a diferença.

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