A real capacidade das Forças Armadas de Portugal
Diante das tensões políticas mundiais, Portugal reforçou seu compromisso com o fortalecimento da segurança europeia e a defesa da soberania ucraniana contra a Rússia.
O país, que faz parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) - aliança militar que reúne 32 países - prometeu um apoio financeiro à Ucrânia de 221 milhões de euros, em 2024.
O valor foi anunciado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro (foto), durante a cúpula da OTAN, em julho deste ano, informou a Euronews.
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O primeiro-ministro recordou, na ocasião, o acordo de cooperação militar assinado com a Ucrânia em maio, durante a visita de Volodymyr Zelensky a Portugal.
Montenegro também explicou que há um acordo com o presidente Zelenskyy para que grande parte desse apoio financeiro seja investido na aquisição de materiais produzidos pela indústria portuguesa, fortalecendo a parceria entre os dois países.
Localizado na extremidade ocidental da Europa, Portugal, que tem ligação direta para o Atlântico, funciona como uma porta de entrada crucial para rotas comerciais e de segurança marítima.
Em 2023, Portugal ficou em 7º lugar no Índice Global da Paz, após ter alcançado a 2ª posição em 2020.
Apesar da queda, o país não está submetido a ameaças significativas à sua segurança nacional, pelo menos até o início do conflito na Ucrânia, em 2022.
Recentemente, tornaram-se frequentes missões regulares de monitorização à navegação russa, ao longo da costa portuguesa, bem como da sua zona econômica exclusiva.
Em quanto à sua atuação como membro da OTAN, as Forças Armadas Portuguesas têm participado em operações de policiamento aéreo na Islândia e nos Países Bálticos, além de ter uma presença reforçada na Romênia.
As Forças Armadas Portuguesas estão distribuídas por todo o território, incluindo o continente e os arquipélagos dos Açores e Madeira.
No entanto, a maior concentração de efetivos militares está na Área Metropolitana de Lisboa e no Médio Tejo.
Portugal aboliu o serviço militar obrigatório em tempo de paz em novembro de 2004, mantendo apenas a participação no Dia da Defesa Nacional para os cidadãos portugueses ao completarem 18 anos.
Desde então, as Forças Armadas são compostas exclusivamente por militares profissionais, que servem tanto no quadro permanente quanto sob regime de contrato ou voluntariado.
A Marinha é composta por cerca de 8 mil militares, incluindo 1.500 fuzileiros. Sua frota inclui cerca de 40 embarcações, como fragatas, submarinos e navios de patrulha, além de cinco helicópteros e cerca de 50 unidades auxiliares.
Já o Exército conta com cerca de 14 mil militares. Seu arsenal inclui 37 carros de combate Leopard 2A6, cerca de 500 viaturas blindadas de transporte de pessoal, 200 viaturas táticas ligeiras, 80 obuses de artilharia de campanha, além de diversos equipamentos de engenharia, transmissões e serviços.
O ramo mais recente da defesa portuguesa é a Força Aérea. Conta com cerca de 6 mil militares e aproximadamente 100 aeronaves. Seu arsenal inclui aviões de combate (F-16), patrulhamento marítimo, transporte, instrução, helicópteros, drones (UAV) e planadores.
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