“Smart Working”: uma maneira de trabalhar cheia de vantagens
Durante a pandemia de covid-19, a rápida e massiva implementação do teletrabalho nas organizações provocou uma ruptura nas formas tradicionais de produção e colaboração.
Longe de ser uma solução restrita à emergência sanitária, o trabalho remoto transformou significativamente o cenário profissional atual.
De acordo com uma pesquisa da APEC citado pela Forbes, 36% dos franceses trabalham regularmente de forma remota e 45% dos executivos afirmam que pediriam demissão caso essa opção lhes fosse retirada.
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Além da possibilidade de trabalhar fora do escritório, uma nova tendência ganhou força nos últimos anos: o Smart Working.
Foto: Arlington Research / Unsplash
Segundo a Forbes, essa tendência baseia-se em três pilares: uso intensivo de ferramentas digitais, uma nova relação de confiança entre trabalhadores e organizações e a melhoria do impacto ambiental das empresas.
Foto: Brooke Lark/Unsplash
Fundamental para o Smart Working, o uso de tecnologias digitais avançadas, como plataformas colaborativas, soluções em nuvem e inteligência artificial, otimiza a comunicação e a gestão de tarefas.
Além disso, essas ferramentas aprimoram a segurança dos dados, considerada um fator fundamental no contexto do trabalho descentralizado, destacou a Forbes.
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E vale a pena: segundo a Deloitte, empresas que investem nessas tecnologias aumentam a produtividade em 20% a 30%, tranquilizando gestores preocupados com o distanciamento dos colaboradores.
No âmbito humano, estabelece-se um novo e genuíno contrato de confiança entre empresas e colaboradores.
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Para Nathaniel Philippe, da Hey Team, o Smart Working repensa a organização do trabalho, tornando-a mais flexível e promovendo novas formas de cooperação para melhorar a saúde e o bem-estar dos colaboradores.
Foto: Arlington Research / Unsplash
Essa transformação envolve tornar os espaços de trabalho mais agradáveis, flexibilizar a organização e priorizar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Nathaniel Philippe destaca o exemplo da seguradora francesa Axa, que permite aos colaboradores escolher onde trabalhar, seja no escritório, em casa ou em espaços de coworking, e reformulou seu sistema de remuneração para incluir critérios além do desempenho.
A Axa redefiniu o escritório, deixando de vê-lo como um espaço fixo nos edifícios da empresa e passando a tratá-lo como um ambiente dedicado a projetos, colaboração, convivência e trabalho, em um contexto motivador.
Foto: Austin Distel/Unsplash
Outras empresas também estão a reformular seus espaços, transformando-os em centros de colaboração onde os funcionários se reúnem de forma pontual e espontânea.
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Há também quem adote um modelo híbrido, como a gigante industrial Siemens, que reduziu o espaço de suas instalações em 30%, ao mesmo tempo que proporcionou maior satisfação aos seus colaboradores, relatou a Forbes.
Além do trabalho remoto, a Axa destacou a importância de permitir que os colaboradores gerenciem suas agendas com maior autonomia, pautando-se por princípios de responsabilidade, confiança e bem-estar.
Segundo a Axa, essas competências são essenciais para liberar a criatividade das equipes, aumentar a satisfação dos colaboradores e fortalecer seu engajamento.
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Por fim, isso contribui para a redução da pegada de carbono das organizações, promovendo um impacto ambiental mais positivo.
De acordo com um estudo da consultoria PwC, citado pela Forbes, a adoção do Smart Working reduziu as emissões de CO₂ em 14% em diversos países europeus, principalmente devido à diminuição dos deslocamentos.
Outra vantagem é que a livre escolha do local de trabalho modifica a distribuição geográfica dos trabalhadores e, portanto, da riqueza.
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Com efeito, segundo um estudo da empresa de consultoria Gartner, 48% dos trabalhadores dos países desenvolvidos preferem instalar-se em zonas rurais ou suburbanas, contribuindo para a revitalização desses territórios.
O Smart Working não apenas transforma a forma como trabalhamos, mas também promove flexibilidade, bem-estar, inovação e sustentabilidade, redefinindo o futuro do trabalho.
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