Stormfury, o ambicioso projeto que pretendia enfraquecer os furacões nos EUA

Furacões nos EUA
Projeto Sormfury
Podemos domar a natureza?
Suavizar o olho do furacão
Como?
Criaçao de um novo olho do furacão
Ventos menos intensos
Mitigar seu poder destrutivo
O método era eficiente?
Um projeto fracassado
O homem não pode dominar um furacão
Último experimento foi em 1971
Projeto cancelado mais de dez anos depois
Previsão meteorológica
A agência NOAA
A solução é conviver com as tempestades
Furacões nos EUA

Nos Estados Unidos, onde os furacões têm forte impacto, foi lançada, entre as décadas de 1960 e 1980, uma ambiciosa iniciativa para tentar reduzir sua força.

Na foto, estragos causados pelo furacão Milton, em outubro de 2024.

Projeto Sormfury

O projeto, chamado Stormfury, buscava enfraquecer a intensidade dos ventos dos furacões e, assim, minimizar os danos causados por essas tempestades.

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Podemos domar a natureza?

A ideia da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), agência federal dos EUA para monitoramento climático, era testar a possibilidade de interferência humana no processo de formação de furacões.

Suavizar o olho do furacão

A proposta central do projeto era enfraquecer as paredes do "olho" do furacão, a região central visível ao observar a tempestade de cima, onde se concentram os ventos mais intensos e destrutivos.

Como?

Isso poderia ser feito com iodeto de prata, um dos principais compostos usados na semeadura de nuvens para induzir chuva artificial.

Criaçao de um novo olho do furacão

Dessa forma, o iodeto de prata seria lançado no centro do furacão com o auxílio de aviões, semeando a área ao redor de suas paredes e promovendo a formação de uma nova parede no olho da tempestade.

Ventos menos intensos

Essa nova estrutura seria maior que a original, o que resultaria em uma diminuição da força de seus ventos, devido à redução do gradiente de pressão.

Mitigar seu poder destrutivo

Mesmo uma pequena redução na velocidade dos ventos seria vantajosa, pois traria uma diminuição significativa em seu poder destrutivo.

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O método era eficiente?

Ao colocar a técnica em prática em tempestades no mar, longe do continente, os primeiros resultados mostraram que os furacões perdiam entre 10% e 30% de sua intensidade, indicando que o método parecia funcionar, relatou a revista Super Interessante.

Um projeto fracassado

No entanto, posteriormente, os pesquisadores observaram que furacões não semeados frequentemente passam por mudanças estruturais semelhantes às esperadas em furacões semeados.

O homem não pode dominar um furacão

Essa descoberta lançou dúvidas sobre os sucessos relatados do Stormfury, uma vez que as mudanças observadas poderiam ter explicação natural.

Último experimento foi em 1971

O último voo experimental ocorreu em 1971, devido à falta de tempestades adequadas e à renovação da frota da NOAA.

Projeto cancelado mais de dez anos depois

Mais de uma década após esse último experimento de semear o furacão, o Projeto Stormfury foi oficialmente cancelado.

Previsão meteorológica

Embora o projeto não tenha atingido seu objetivo de reduzir a força destrutiva dos furacões, seus dados de observação e pesquisas sobre o ciclo de vida das tempestades contribuíram para melhorar a capacidade dos meteorologistas de prever a trajetória e intensidade dos furacões.

A agência NOAA

Atualmente, a agência NOAA trabalha em aprimorar as previsões meteorológicas, visando preparar a sociedade para a chegada de furacões e reduzir seus danos.

A solução é conviver com as tempestades

“A melhor solução não é tentar alterar ou destruir os ciclones tropicais, mas simplesmente aprender a coexistir com eles”, afirmou a agência americana, citada pela Super Interessante.

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