Ucrânia ganha batalhas, mas Zelensky pode vencer a guerra?

Vitoria no nordeste da Ucrânia
Entre Kharkiv e Kherson
Dividir e conquistar
Problemas no sul
Expansão ucraniana
Mais de 3.000 quilômetros quadrados recuperados
A Ucrânia fez mais em uma semana do que a Rússia em quatro meses
Blitzkrieg é o nome do jogo
Armas do Ocidente
Putin procura ajuda
Pego de surpresa
Prisioneiros de guerra
Imagem de Putin questionada
Inimigo subestimado
Pressão dentro da Rússia
Rússia não envia mais tropas
Haverá contra-ataque russo?
Uma aposta arriscada em várias frentes
É o suficiente?
Vitoria no nordeste da Ucrânia

Enquanto o mundo estava focado no falecimento da Rainha Elizabeth II ou na lembrança do 11 de setembro, as tropas ucranianas conseguiram uma vitória, da noite para o dia, no nordeste do país.

Entre Kharkiv e Kherson

As tropas invasoras concentravam-se no sudeste, na província costeira de Kherson, e os combatentes ucranianos fizeram uma ofensiva surpresa em Kharkiv, que deixou muitos no Kremlin preocupados.

Dividir e conquistar

As tropas russas que mantinham sua base dentro e ao redor de Kharkiv, há meses, foram repentinamente empurradas para trás, forçando o Kremlin a decidir se reforçaria seu exército no sul ou tentaria lutar na contra-ofensiva da Ucrânia.

Problemas no sul

Segundo The New York Times, os soldados russos também enfrentaram problemas no sul, na região de Kherson, a oeste do rio Dnipro.

Expansão ucraniana

A Ucrânia afirma ter recuperado território em Kherson, dividindo e isolando as forças invasoras russas.

Mais de 3.000 quilômetros quadrados recuperados

Segundo a BBC, as forças ucranianas conseguiram recuperar mais de 3.000 quilômetros quadrados, em apenas alguns dias.

A Ucrânia fez mais em uma semana do que a Rússia em quatro meses

Se colocarmos esta conquista em perspectiva, segundo The New York Times, a Ucrânia ganhou mais território em uma semana do que a Rússia em quatro meses.

Blitzkrieg é o nome do jogo

A BBC destaca dois fatores-chave para a vitória da Ucrânia na região de Kharkiv. Em primeiro lugar, o elemento surpresa nestes ataques relâmpagos.

Armas do Ocidente

Em segundo lugar, estão as armas fornecidas pelo Ocidente, como lançadores de foguetes múltiplos de longo alcance.

Putin procura ajuda

Há também revelações da inteligência dos EUA que alegam que a Rússia tem procurado adquirir projéteis de artilharia da Coreia do Norte, o que poderia refletir o esgotamento de sua munição, após mais de seis meses de guerra.

Pego de surpresa

The Guardian, por sua vez, diz que as tropas russas recuam em tal ritmo a ponto de abandonar armas e munições armazenadas.

Prisioneiros de guerra

Mais informações sobre esta possível virada de jogo dá a Associated Press. Segundo a agência, as autoridades de Kiev, supostamente, têm, hoje, tantos prisioneiros de guerra russos que quase não há espaço para colocá-los.

 

Imagem de Putin questionada

Os chocantes imprevistos militares da Rússia foram sentidos em casa, onde, de acordo com The New York Times, a imagem de Putin como um estrategista brilhante foi questionada.

Inimigo subestimado

“Já está claro que subestimamos o inimigo”, comentou um analista militar do tabloide russo Moskovsky Komsomolets, citado pela BBC. “Sofremos uma derrota e tentamos minimizar a perda retirando nossas tropas, para que não fossem cercadas”.

Pressão dentro da Rússia

Preocupações pelo quanto arrasta-se a guerra na Ucrânia fizeram com que mais de 40 autoridades eleitas russas assinassem uma petição, na qual solicita-se a renúncia de Vladimir Putin como presidente da Rússia, garante The New York Times.

Rússia não envia mais tropas

Além do mais, de acordo com The Guardian, o alto comando ucraniano afirma que o governo russo parou de enviar novas tropas para o front.

Haverá contra-ataque russo?

No entanto, apesar do otimismo, o ministro de Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, alertou que a Rússia poderia preparar um contra-ataque no leste.

Uma aposta arriscada em várias frentes

A luta da Ucrânia em duas frentes, Kharkiv e Kherson, deixam outras expostas e podem acabar sendo uma aposta arriscada, segundo a BBC.

É o suficiente?

A grande questão, claro, é se as batalhas vencidas são suficientes para ganhar a guerra.

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