Uma boa notícia sobre a a imunidade contra a covid-19

O fim definitivo da pandemia?
Imunidade por um ano (mínimo) ou vitalícia
A medula óssea mantém um arquivo para atacar o coronavírus
Vacinas ajudam
Reinfecções
A imunidade também combate outras variantes
Novos focos no Reino Unido
As vacinas são o único remédio
Mais uma gripe
Um vírus com limitações
Os vírus são atenuados para coexistir com a espécie humana
Dois anos de pandemia
O caso da Lombardia
Por um mundo sem pandemia
Muitas incógnitas
O triunfo da ciência
Os cuidados devem permanecer
A guerra contra o vírus continua
O fim definitivo da pandemia?

Especificar a duração da imunidade nas pessoas que foram infectadas por covid-19 tem sido objeto de estudo no mundo inteiro. A resposta não é fácil, pois a pandemia se espalhou muito rápido em pouco mais de um ano. Entretanto, um estudo recente divulgou dados esperançosos sobre o assunto.

Imunidade por um ano (mínimo) ou vitalícia

Segundo um artigo publicado na revista científica  Nature, elaborado por imunologistas da Universidade de Washington, quem foi infectado há um ano ainda preserva uma memória celular que gera anticorpos contra a covid-19. E não só isso: há indícios de que essa capacidade de defesa possa ser mais longa.

A medula óssea mantém um arquivo para atacar o coronavírus

O citado estudo indica que, embora os anticorpos já tenham desaparecido de nosso corpo, a medula óssea guardaria uma espécie de memória para gerá-los assim que o corpo detectasse um ataque do coronavírus.

Vacinas ajudam

Os cientistas não se referiram apenas à imunidade daqueles que ficaram doentes, as vacinas também ajudariam a criar esta autodefesa e até mesmo a fortalecê-la.

Reinfecções

Então como as reinfecções são explicadas? Casos de pessoas diagnosticadas com covid-19 mais de uma vez são reais, mas este mecanismo da medula óssea evitaria que a doença causasse efeitos graves.

A imunidade também combate outras variantes

De acordo com estudos da Universidade Rockefeller em Nova York, pessoas que sofreram de covid-19 e também foram vacinadas têm um alto nível de anticorpos por meses e meses. Seus organismos podem lutar contra as variantes e reduzir o grau de ataque.

Novos focos no Reino Unido

Por outro lado, apesar da avançada campanha de vacinação no Reino Unido, o número de casos de covid-19 voltou a subir, devido à chegada da variante indiana e a que muitas pessoas ainda não tomaram a segunda dose do imunizante.

As vacinas são o único remédio

De qualquer forma, a Organização Mundial da Saúde garante que as vacinas funcionam contra todas as variantes do coronavírus.

Mais uma gripe

Na verdade, há cientistas que acreditam que, se conseguirmos a imunidade de rebanho adequada, a covid-19 se transformará em mais uma gripe e dificilmente causará mortes no futuro.

Um vírus com limitações

Cada vez mais a ciência observa que o coronavírus se comporta de forma semelhante a outros microorganismos, tendo assim suas limitações para nos exterminar.

Os vírus são atenuados para coexistir com a espécie humana

O fato é que para sobreviver, os vírus costumam se suavizar para não matar a espécie humana, seu hospedeiro preferido.

Dois anos de pandemia

Como comparação, a famosa "gripe de 1918" (ou "gripe espanhola") que matou milhões de pessoas, deixou, dois anos depois, de ser pandêmica. Embora ainda circulasse, a população havia conseguido se imunizar contra seus efeitos.

O caso da Lombardia

Um exemplo de que a imunidade parece ser realmente duradoura pode ser visto na Lombardia. Depois de viver uma primeira onda devastadora de covid-19, a região registra, hoje, poucos casos de reinfecções, segundo as autoridades sanitárias.

Por um mundo sem pandemia

Assim, se a vacinação for realizada com eficácia no mundo inteiro, a pandemia pode desaparecer. Mas isso não exclui picos ocasionais, uma vez que os vírus não são tão previsíveis quanto gostaríamos.

Muitas incógnitas

Ainda há muito o que investigar a respeito da covid-19. Trata-se de um novo tipo de vírus que surgiu no final de 2019 e que tem sido analisado em alta velocidade.

O triunfo da ciência

A produção de vacinas contra a doença em um período tão curto de tempo é, inegavelmente, uma conquista histórica.

Os cuidados devem permanecer

Enquanto a maior parte da população não está vacinada, é preciso agir com cautela, seguir as recomendações sanitárias como usar máscara, álcool gel, evitar lugares fechados, fazer distanciamento social e ir ao médico se há suspeita de contágio.

A guerra contra o vírus continua

A batalha não terminou. Países como Brasil, Argentina, Índia, Bangladesh vivem seu pior momento, com muitas vítimas mortais.  Mas há luz no fim do túnel, se governantes e população colaboram para isso.

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